terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

A criação.

A principio tudo podia ser chamado de único. Existia um universo  formado por uma grande esfera que era constituída pelo fogo e a terra. A partir da vontade dos dois elementos, eles decidiram se unir para que o fogo pudesse moldar a estrutura da terra, e assim, poderiam ser como desejassem. Em sua fusão surgiu a forma de um grande astro, de tamanho e forma inimagináveis, com seu exterior feito de terra e seu núcleo de fogo.  Junto com ele surgiu um terceiro elemento, que diferente da terra, não era solido. Por conta própria, esse elemento chamado, pelos dois primeiros elementos, de água, ajustava-se rapidamente ao corpo do astro, fazendo com que a terra ganha-se uma nova forma mais bela e detalhada. Quando a água termino de se acomodar, os elementos entraram em um equilíbrio do qual nasceu uma entidade onipotente, que rompeu a superfície da terra para respirar, despejando no universo um novo elemento, nomeado por ele, de ar. Com tamanho poder a entidade decidiu vasculhar e conhecer o universo, mas nada encontro. Vendo o universo na escuridão, criou a luz para iluminar seu caminho, porem a luz apenas mostrava sua realidade, e não aquilo que ele desejava. Entristecido e cansado por percorrer o universo atrás de algo desconhecido, a entidade percebeu que nada nunca mudaria, então ele criou o 'tempo' para que ele tudo transforma-se, para que tudo fosse desfrutado de maneira intensa e passageira. O transcorrer dos anos cansaram a entidade, a qual decidiu deitar-se nas paredes do universo para descansar pela primeira vez. Ao deitar-se ele caiu em um sono profundo, dormindo por milênios, entretanto com o passar do tempo, o sono foi banhado por um sonho que o acordo de maneira abrupta. Atordoado o divino astro disse: "Meu sonho se tornará futuro, e para o futuro, meu sonho será chamado de vida". Em um ato de tamanho poder divino a entidade decidiu criar a vida retirando do seu interior o fogo para instituir o centro do universo, assim o calor abrigaria os astros,  com a terra de seu exterior decidiu criar os planetas que abrigariam a vida e com os outros elementos ele moldaria a forma dos vivos a partir de seu sonho, mas para realizar seu desejo ele tornou-se um dos planetas que abrigariam a vida, criando os mares com sua água e atmosfera com os ares. Ao terminar sua criação, ele percebeu que as vidas que ele criou nunca desfrutariam dos prazeres intensos proporcionados pelo tempo, por isso, resolveu criar o fim, chamado por ele de morte, todavia, a morte não o atingia, e as vidas que ele tivera criado não tinham conhecimento de tais grandezas como o tempo, a vida e a morte, então, em um ato de benevolência o divino astro cedeu seus pensamentos à sua ultima criação, o homem, dando-lhe o pensamento e a consciência da vida.

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