quinta-feira, 19 de abril de 2012

As Sete Damas.

Fui chamado de guerreiro
e a pedido de um rei
me encarregou sete pedras
que amizade desejei.

A primeira era rosa,
de uma mania tão singela,
mas aos olhos dos amantes,
sempre era a mais bela.

A segunda era rústica,
da cor dos olhos desta terra,
Quando ela conheci
de vidro percebi que ela era.

A terceira era branca,
a seus parentes protegia,
apreciava de verdade
um domingo em família.

A quarta era vermelha,
da cor de um belo romance,
em seus livros apreciava
a companhia de sonhos intrigantes.

A quinta era distinta,
sua cor bem feminina
era de uma mulher
e não de uma menina.

A sexta era negra,
não sei dizer quem ela era
escura como a noite
seus segredos eram dela.

A sétima era ela,
discutia até se era amarela,
mas brilhava ao reconhecer
que fazia parte da aquarela.

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