terça-feira, 4 de setembro de 2012

Depois eu vejo.

Vejo na noite fria a sentinela dos homens,
O herói dos guerreiros modernos
E o vingador dos sonhos.

Vejo no dia quente a tristeza dos desesperados,
A migalha dos vagabundos,
O desejo dos derrocados e os moribundos.

Vejo também a beleza das flores,
A simpatia feminina,
E a serenidade das cores.

Vejo o gosto, vejo a terra, vejo o rosto, vejo o mundo.
Vejo a vida, vejo a morte, vejo a duvida, vejo o norte.

Vejo o futuro, vejo o passado, vejo o fruto desvelado.
Vejo tudo... e as vezes esqueço de mim.

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